
No Senado, a resistência se forma para evitar exatamente o embate político. Teria o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, força para barrar um julgamento proposto pelo presidente da República? A resposta em tempos normais seria não, mas este é um divisor importante do posicionamento do presidente do Congresso. O ex-presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, fazia este contraponto com Bolsonaro. Agora é o Supremo que ocupa o espaço de se contrapor e, por não dispor de atuação política e formação para o tensionamento, provoca a abertura de crises. O debate está aberto, e até para negar o afastamento de ministro do STF o plenário do Senado deve se posicionar, não apenas Pacheco, de forma unilateral. O presidente de uma Casa legislativa é um ordenador de procedimento e não tem poderes especiais acima da mesa diretora e do plenário. Esta é a ordem de importância entre deputados e senadores.
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