Funcionários da prefeitura e moradores trabalham com tratores, escavadeiras, pás e até com as próprias mãos para remover entulhos, desobstruir ruas e tentar dar algum ar de normalidade à cidade serrana. Pelo menos 930 pessoas estão desabrigadas.
"Ainda tem muita gente desaparecida", constata o capitão licenciado do Corpo de Bombeiros Leonardo FaraNo primeiro dia após o temporal, Farah conseguiu resgatar duas pessoas com vida dos escombros, uma mulher de 46 e uma criança de 11 anos. Conforme os dias vão passando, no entanto, as chances de ainda encontrar alguém com vida são reduzidas.
Farah contou que há muita dificuldade de locomoção para as equipes de resgate e alguns locais onde houve deslizamento estão praticamente isolados. Além disso, afirmou, em muitos lugares não há sinal de celular. "As pessoas estão muito desesperadas, querendo ajuda, querendo que os bombeiros cheguem mais rápido, mas há muita dificuldade de acesso a várias regiões", explicou. "A cidade está toda destruída, inteiramente colapsada. Para chegarmos na frente de trabalho é difícil, muitas vezes os carros não chegam e é preciso ter maneiras de tirar as equipes rapidamente de lá, se houver um novo deslizamento."h, que trabalhou nas tragédias de Mariana e Brumadinho e, agora, está voluntariamente em Petrópolis.
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